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quarta-feira, 18 de junho de 2014

Logun Edé

Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Oxóssi, que se fundem e se mesclam como mistério da criação. Trata-se de um orixá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum e a alegria e a expansão de Oxóssi. Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Oxóssi lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento.
Essa característica de unir o feminino de Oxum ao masculino de Oxóssi, muitas vezes, o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, formando mais uma tríade sagrada na história das religiões. Com Logunedé, completa-se o triângulo iorubá "pai, mãe e filho" que também se repete nas trilogias católica (Pai, Filho e Espírito Santo), egípcia (Ísis, Osíris e Hórus), hindu e tantas outras.
Como símbolo da pureza, muitas vezes Logunedé também é visto como um ser andrógino. Ao contrário do que muitos pensam, Logun Ede não é de características masculina e feminina, não é bissexual. Na verdade, possui uma grande relação com Òsun, sua mãe, e com Erinlé, seu pai, trazendo, consigo, a personalidade desses dois Òrìsà e algumas características marcantes, mas nada que o transforme em um hermafrodita que, durante seis meses, é Oboró, e durante seis meses, Ìyábá, como algumas pessoas assim o dizem e usam deste artifício para denotações homossexuais.Apesar da sua história, é preciso esclarecer que Logunedé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um Orixá do sexo masculino.A sua dualidade dá-se à nível de manifestação de energia comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum, e em outras, sério e solitário como Odé. Um encantador, realizador de prodígios, protetoriro. dos navegantes de água doce, caçadores e protetor dos amores duradouros.
Grande feiticeiro. Sua influência é marcante, mistura jovialidade e irresponsabilidade. Logunedé sabe ser rude e doce ao mesmo tempo.



SINCRETISMO: Santo Expedito

CARACTERÍSTICAS

Cor: Azul e Amarelo
Símbolo: Ofá e abebe
Contas: Leitosas azul, amarelo
Ervas: Erva Cidreira, gengibre, camomila, arnica, chuva de ouro, manjericão, erva de santa maria, calêndula, Alecrim, Vence demanda, Peregum, Espinheira santa, Abre caminho, Taioba, Mangueira, Alfavaca, Jureminha, Eucalipto,Desata nó.
Elemento: Água e Terra
Metal: Latão e ouro
Chakra: -
Saudação: Lossi Lossi Logum Edé
Bebida:
Vinho tinto, caldo de cana, Água de côco, champangne
Número:
3
Data comemorativa: 19 de Abril
Pedras:
Turquesa e Topázio
Essências: Alecrim e rosas
Arquétipo: Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos. São líderes por natureza, justos e equilibrados, porém quando contrariados ficam possuídos de ira violenta e incontrolável. Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante na sua vida.
Quizilas: Fazer justiça com as próprias mãos, Julgamento sem complacência, Juiz das causas alheias, vitimização e impaciência com a evolução do próximo.
QUIZILAS: Desamor, Maltratos infantis, Aborto, vaidade excessiva, Preguiça, falta de vontade, ego, impaciência com erros alheios, medo em excesso.

oxalá


Omulu/Obaluaiê é o senhor das doenças, é o orixá da renovação dos espíritos, senhor dos mortos e regente dos cemitérios; considerado o campo santo entre o mundo material e o mundo espiritual.
O orixá é conhecido como Obaluaiê no Candomblé, como Obaluaê na Umbanda, como Xapanã no Batuque. Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado, pois pode atrair a doença inesperadamente.
Oxalá, Orixalá, Orixaguinã, Gunocô ou Obatalá é o orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. Apresenta-se de várias maneiras (qualidades) sendo as duas principais qualidades: a forma jovem, em que Oxalá é chamado de Oxaguiã e seus símbolos são uma idá (espada), um pilão de metal branco e um escudo. Na sua forma idosa, Oxalá é chamado Oxalufã e seu símbolo é um cajado de metal.
A vibração natural de Oxalá é a Fé, primeira razão do movimento do Universo, campo de atuação primeiro regendo a religiosidade dos seres. A vibratória cósmica originária de Oxalá é de natureza Elemental cristalina, cuja presença se encontra em todas as outras vibrações cósmicas ancestrais. Segundo textos antigos o significado do nome Cristo significa cristal, ou cristalino; esta é a referência de todos os mestres da luz que encarnaram na matéria para guiar a humanidade.





Sincretismo: Jesus Cristo

Características:

Cor: Branco levemente mesclado com azul para OXAGUIÃ;  Branco puro para OXALUFÃ          
Símbolo:  OXALUFÃ, espada;  OXAGUIÃ, cajado de metal
Contas: Brancas, leitosas ou de cristal
Ervas: Levante, erva cidreira, colônia, alecrim, hortelã, algodoeiro, malva, girassol, boldo, manjericão
Elemento: AR
Metal: Ouro
Dia da Semana: Sexta feira para OXAGUIÃ; Domingo para OXALUFÃ
Chakra: Coronário
Saudação: Epa babá, acheuepa babá
Bebida: aluá de oxalá ou vinho de palma
Número: 16,10
Data Comemorativa: 25 de dezembro
Pedras: Cristal branco
Flores: Lírios e flores brancas
Essências: Alfazema, Mirra

arquétipo: As pessoas de Oxalá são calmas, responsáveis, reservadas e de muita confiança. Rejeitam a violência em todas as suas formas. Seus ideais são levados até o fim, mesmo que todas as pessoas sejam contrárias a suas opiniões e projetos. Gostam de dominar e liderar as pessoas. São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos mas exigem ser respeitados. Perdoam facilmente, sabem ver que sentimentos negativos só atrasam. Sabem conquistar com seu jeitinho elegante e sincero. São calmos e dóceis, andam com a postura reta, que representa sua natural elegância. Tem gostos caros e apreciam um bom vinho. São extremamente teimosos e orgulhosos. Porém gostam muito de trabalhar e ajudar os necessitados, são muitas vezes defensores dos injustiçados, dos fracos e dos oprimidos. Pensam muito, e avaliam metodicamente casa situação, quando desanimam, não há o que os faça voltar atrás. São exelentes pais de família e líderes natos.
QUIZILAS: Não perdoar, desamor para conosco e para com o próximo, Lançar maldições.

OMOLU - OBALUAÊ

Omulu/Obaluaiê é o senhor das doenças, é o orixá da renovação dos espíritos, senhor dos mortos e regente dos cemitérios; considerado o campo santo entre o mundo material e o mundo espiritual.
O orixá é conhecido como Obaluaiê no Candomblé, como Obaluaê na Umbanda, como Xapanã no Batuque. Xapanã é um nome proibido tanto no Candomblé como na Umbanda, não devendo ser mencionado, pois pode atrair a doença inesperadamente.
Omulu/Obaluaiê é filho de Nanã, irmão de Oxumarê e sua figura é cercada de mistérios. Foi criado por Iemanjá que o acolheu quando a mãe rejeitou-o por ser manco, feio e coberto de feridas. A ele é atribuído o controle sobre todas as doenças, especialmente as epidêmicas.
É uma divindade da terra dura, sedenta e quente.
O poderoso orixá tem tanto o poder de causar a doença como pode possibilitar a cura do mesmo mal que criou.
É o Orixá da cura, da sabedoria, da transmutação e da evolução.
Este Orixá tem muita força e se desdobra em duas vibrações o Obaluayê (velho), que representa o sábio, o feiticeiro, guardião, que tem como elemento a terra úmida e sua vibração está em tudo que está acima da terra do cemitério e o Obaluayê (novo) chamado de Omulu que representa o guerreiro, o caçador, o lutador e tem como elemento a terra seca, sendo seu habitat tudo que está abaixo da terra do cemitério.
Apesar de falarmos em cemitério isso não quer dizer que esse Orixá seja a morte, Ele "simplesmente" é o Orixá da terra e também é chamado de "Rei da Terra".






Sincretismo: São Roque, São Lázaro

Características:

Cor: Branco e preto
Símbolo: Laguidibá, Xaxará, vassoura de palha
Contas: Brancas raiadas de preto e marrom
Ervas: Erva de Passarinho, Mentruço, acácia, babosa, gervão
Elemento: Terra
Metal: Chumbo
Dia da Semana: Segunda feira; quarta feira
Chakra: Básico
Saudação: Atotô Ajuberu
Bebida: Vinho tinto
Número: 4,7,13
Data Comemorativa: 16 de Agosto
Pedras:
Turmalina, obsediana, ônix
Flores: Cravo Vermelho
Essências: Cânfora
arquétipo: Os filhos de Omolú são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim.
Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais otimista dos seres.
Acham que nada pode dar certo, que nada está bom.
Às vezes, são doces, mas geralmente possuem manias de velho, como a rabugice.
Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planejaram. Não são do tipo que levam desaforo para casa e se sentirem ofendidos respondem no ato. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Não possuem grandes ambições.
Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas pernas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São perversos e adoram irritar as pessoas.
São lentos, exigentes e reclamam de tudo.
São reprimidos, amargos e vingativos. É difícil relacionar-se com eles. Parece que os filhos de Omolú são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.
0 tipo psicológico dos filhos de Omulú é atarracado, fechado, desajeitado, rústico, desprovido de elegância ou de charme. Pode ser um doente marcado pela varíola ou por alguma doença de pele e à frequentemente hipocondríaco. Tem considerável força de resistência e e capaz de prolongados esforços. Geralmente é um pessimista, com tendências auto-destrutivas que o prejudicam na vida. Amargo, melancólico, torna-se solitário. Mas quando tem seus objetivos determinados, é combativo e obstinado em alcançar suas metas. Quando desiludido, reprime suas ambições, adotando uma vida de humildade, de pobreza voluntária, de mortificação. E lento, porém perseverante.
Firme como uma rocha. Falta-lhe espontaneidade e capacidade de adaptação, e por isso não aceita mudanças. É vingativo, cruel e impiedoso quando ofendido ou humilhado.
Essencialmente viril, por ser Orixá fundamentalmente masculino, falta-lhe um toque de sedução e sobra apenas um brutal solteirão.
Quizila: Todos os tipos de vícios, sexo desordenado, obsessão de qualquer espécie, comida em excesso.

terça-feira, 17 de junho de 2014

NANÃ

Orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama, senhora da morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne).
Ela cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, deixando-os prontos para reencarnarem.
Nanã é a Divindade que está assentada no pólo negativo (ou absorvedor) da Linha da Evolução, que é a sexta Linha de Umbanda, na qual polariza com Pai Obaluayê.
Obaluaiyê, então, é quem estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto) que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
Portanto, o campo preferencial de atuação de Nanã é o racional, pois decanta o emocional dos seres, preparando-os para uma nova "vida". É ela quem faz esquecer, é ela quem deixa morrer para renascer.
Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição. É uma figura muito controversa no panteão africano: ora perigosa e vingativa, ora desprovida dos seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido.
Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral, representa a memória transcendental do ser humano e o acervo das reações pré-históricas de nossos antepassados. é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência, por ser a deusa mais velha do panteão dos orixás é respeitada como mãe por todos os outros.
Ela é a chuva, a tempestade, a garoa.
É dada como amante mais velha de Oxalá que ao seduzi-la roubou parte de seus poderes, mas em troca faz dela mãe de Omulu e Oxumarê.
Nanã é conhecida por dois nomes distintos: Nanã Buruquê, a Avó de Oxalá, e Nanã Burucum – Nanã Buruku (iku, "morte") - a Mãe de todos os Exus.


Sincretismo: Santa Ana - (Sant'Ana), comemorado no dia 26 de julho
Características:

Cor: Branco e azul; preto e roxo
Símbolo: Ibiri e os bradjas
Contas: búzios, dois a dois
Ervas: Folha da costa, manacá, folha de mostarda, papoula roxa
Elemento: Águas paradas e lamacentas
Metal: latão
Dia da Semana: Sábado
Chakra: Básico
Saudação: Saluba!
Bebida: Água pura
Número: 13
Data Comemorativa: 26 de julho
Pedras: Ametista
Flores: Brancas e roxas, lilás
Essências: de rosas

arquétipo: São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Passam aos outros a aparência de serem calmos, mudando rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos, quando, então, podem ser perigosos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista às últimas conseqüências, tornando-se teimosos. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito, são pouco alegres e não gostam de muita brincadeira. Os filhos deste orixá são majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.

Quizila: Desistência da vida, pedido de morte, reclamações, maldizer da vida

OXUM



É a graciosa mãe das águas profundas, divindade dos rios, fontes e regatos.

Orixá que enfeita seus filhos com ouro e fica muito tempo no fundo das águas gerando riquezas.
Que conhece o segredo da vida, mas não o revela.
Mãe procriadora, está associado a fisiologia feminina presidindo a menstruação, gestação e nascimento. É considerada a dona do ovo, símbolo da fertilidade, a maior célula viva, e que evoca a ideia de fartura e riqueza.
Em uma das suas qualidades, tem-se Oxum Apara senhora das águas frescas, dotada de força positiva, guerreira que, ao se fazer presente, rodopia como o vento, sem que possamos vê-la, apenas ouvi-la, com sua voz afinada que se assemelha ao canto do ègá.
É sensual, exibicionista, consciente de sua rara beleza. Se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos.
Dança de preferência sob o ritmo de sua terra: Ijexá. Sua dança lembra o comportamento de uma mulher vaidosa e sedutora.
Ela faz a qualquer um o que o médico não faz, é a Orixá que cura o doente com a água fria.
É a Orô, um pássaro que tem uma pena brilhante na cabeça, e a Yalodê, que ajuda as crianças a terem uma mãe.
Manda a cabeça má ficar boa.
Oxum é doce e poderosa como Oni
Oxum não concede as más coisas do mundo. Ela tem remédios gratuítos e faz as crianças tomarem mel.
Quando Orumilá estava criando o mundo, escolheu Oxum para ser a protetora das crianças. Ela deveria zelar pelos pequeninos desde o momento da concepção, ainda no ventre materno, ate que pudessem usar o raciocínio e se expressar em algum idioma. Por isso, Oxum é considerada o orixá da fertilidade e da maternidade.
Por sua beleza, Oxum também é tida como a deusa da vaidade, sendo vista como uma orixá jovem e bonita, mirando-se em seus espelhos e abanando-se com seu leque, abebê.
Governa as ervas antissépticas e desinflamatórias. Seu domínio é subsolo do universo, suas características são a vaidade e a faceirice.
Mãe ancestral suprema. Oxé considerada a patrona dos peixes, mas é também representada pelos pássaros. O ovo é um dos seus símbolos.
Oxum a estrela, mostrando sua luz na imensa escuridão da mente humana.
Oxum, a senhora das águas doces, e de parte das águas do mar, é a aiabá da beleza, da fertilidade, da feminilidade e do charme.
Poderosa rainha que conquistou o coração de Xangô também de Bará, ou Ogum, recebendo o nome de Ápara sendo muito semelhante com Iansã.
Dona de uma elegância e de uma astúcia surpreendente.
Dama da mais alta hierarquia.






Sincretismo: Nas religiões afro-brasileiras é sincretizada com diversas Nossas Senhoras. Na Bahia, ela é tida como Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora dos Prazeres. No Sul do Brasil, é muitas vezes sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste é associada ora à denominação de Nossa Senhora, ora com Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Características:

Cor: Amarelo Ouro ( Candomblé); Azul escuro (Umbanda)
Símbolo: Abebê, espelho com um coração do qual nasce um rio
Contas: amarelas
Ervas:Erva Cidreira, gengibre, camomila, arnica, chuva de ouro, manjericão, erva de santa maria, calêndula
Elemento: Água, rios e cachoeiras
Metal: latão, ouro, cobre e bronze
Dia da Semana: Sábado
Chakra: Umbilical
Saudação: Ora ieiêo minha mãe!
Sincretismo: Nossa Senhora da Conceição; Nossa Senhora Aparecida
Bebida: Champanghe
Número: 5
data Comemorativa: 8 de dezembro;12 de outubro
Pedras: Amestista, Coral ou terracota, sodalida, pirita
Flores: De tonalidade amarelo, lírios de toda espécie, margaridas, flor-de-maio, amor-perfeito, madressilva, narciso, rosa branca ou bicolor
Essências: de rosas
Comidas Ritualísticas: Omolocum, banana frita, ovos, ximxim
arquétipo:
bonita, elegante, charmosa, doce, possessiva.
Oxum é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades; atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.
Têm uma certa tendência para engordar, a imagem do gordinho risonho e bem-humorado combina com eles. Gostam de festas, vida social e de outros prazeres que a vida lhes possa oferecer. Tendem a uma vida sexual intensa, mas com muita discrição, pois detestam escândalos.
Não se desesperam por paxões impossíveis, por mais que gostem de uma pessoa, o seu amor-próprio é muito maior. Eles são narcisistas demais para gostor muito de alguém.
Tem graça, vaidade, elegância, uma certa preguiça, charme e beleza definem os filhos de Oxum, que gostam de jóias, perfumes, roupas vistosas e de tudo que é bom e caro.
O lado espiritual dos filhos de Oxum é bastante aguçado. Talvez por isso, algumas das maiores Yalorixás da história, tenham sido ou sejam de Oxum.


Quizilas: Desamor, Maltratos infantis, Aborto, vaidade excessiva.

OGUM



Senhor dos metais, deus da guerra, da agricultura e da tecnologia. Ogum é considerado o principal orixá a descer do Orun (o céu) para o Aiye (a Terra) após a criação, um dos semideuses visando a uma futura vida humana.
Ogum é o guerreiro, general destemido e estratégico, é aquele que veio para ser o vencedor das grandes batalhas, o desbravador que busca a evolução. Defensor dos desamparados, segundo a lenda, Ogum andava pelo mundo comprando a causa dos indefesos, sempre muito justo e benevolente. Ele era o ferreiro dos orixás, senhor das armas e dono das estradas. Irreverente, pois é um orixá valente, traz na espada tudo o que busca. Orixá conquistador, Ogum fez-se respeitar em toda a África negra pelo seu carácter devastador. Foram muitos os reinos que se curvaram diante do poder militar de Ogum.
É considerado protetor dos policiais, ferreiros, escultores, caminhoneiros, maquinistas, mecânicos, motoristas e de todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais afins e todos os guerreiros.
Em todas as suas encarnações, segundo as diferentes crenças, Ogum é impetuoso e de espírito marcial. Ele também está relacionado com o sangue e, por esse motivo, muitas vezes é chamado para curar doenças sanguíneas, em especial a anemia ferropriva, pois acredita-se que a deficiência de ferro no organismo humano seja a falta da energia de Ogum.
No culto dos orixás, ele aparece com várias identidades, Seus "filhos" aqui na Terra são pessoas fortes, que lutam na vida, são pessoas guerreiras que não descansam por nada, sempre ativas, combatem tudo. São verdadeiros peões. São pessoas corajosas, sem medo de se arriscar. São sérias e perseverantes.
Na Umbanda, na maioria dos terreiros e templos trabalha-se com a energia dos falangeiros de Ogum. Precisamos entender que quando falamos dos Oguns que baixam nos Templos de Umbanda rodando suas espadas no ar, não são o próprio Orixá Ogum. Pois o Orixá não baixa na umbanda.

Dentre as energias de falangeiros de Ogum temos:

Ogum Matinata: Veste Vermelho apenas, é a linha mais pura de Ogum, sando chamado por Ogum Guerreiro.
Ogum Beira-Mar: Veste Vermelho e Azul Claro, ligado as praias de Iemanjá, conhecido como o Sentinela de Maria.
Ogum de Lei (Ogum Delê): Ligado a Xangô usa Vermelho e dourado, cor de sua armadura trás uma balança nas mãos, ligado a execução da justiça.
Ogum Yara: Ligado a Ibeji e Oxum, usa vermelho e Azul escuro trabalha nas nascentes dos rios.
Ogum Malê ou Malei: Ogum ligado a Oxalá, patrono das entidades do Oriente e de Cura, cuida de todos os espíritos dos médicos astrais, usa Vermelho e Branco, não usa capacete.
Ogum Megê: Serventia de Obaluae regula os Exus, trabalha muitas vezes dentro da Calunguinha, veste Preto, Vermelho e Amarelo, usa bandeira e lança como arma, alguns usam espadas, sempre representado montado num cavalo branco.
Ogum Rompe-Mato: Ligado a Oxóssi, cuida das entradas das matas e florestas, usa Verde escuro e Vermelho, uma espada de São Jorge na mão, alguns usam fitas na cabeça.
Ogum Sete-Espadas: Ligado à energia pura de Ogum, vibra com Ogum Matinata, usa uma espada na mão e outras seis cruzadas na capa, Usa vermelho e prata.
Ogum Sete-Ondas: Vibra com Ogum Beira-Mar, trabalha nas ondas do mar, ligado a Iemanjá usa Azul Royal e Vermelho, se veste com capacete de conchas.
Ogum das Pedreiras: Guarda as pedreiras de Xangô de armadura dourada e penas marrons, vibra com Ogum de Lei quase não se desloca grande executor, não aceita ordens.
Ogum Caiçara: Vibra com Ogum Yara, usa Vermelho e Azul bebê, se desloca pelo templo cuida do fundo da foz dos Rios.
Ogum do Oriente: Vibra com Ogum Malê, com ligações árabes traz um turbante, vibra com as cores vermelho branco e dourado.
Ogum de Ronda: Trabalha com Ogum Megê trabalha nas entradas da Calunguinha, corre sua ronda a Meia-Noite. Usa Preto, Vermelho e Verde. Trás cruz de Malta no peito.
Ogum das Matas: Usa Verde e Branco são espíritos Indígenas, usam espadas e bradam muito.
Ogum Sete-Lanças: Ligado a Ogum Matinata e Sete-Espadas usa vermelho apenas, roda cruzando o terreiro.
Ogum Sete-Mares: Ligado a Ogum Beira-Mar e Ogum Sete-Ondas, cuida dos Mares usa azul bem escuro e vermelho.
Ogum de Ouro: Trabalha com Ogum de Lei e Ogum das Pedreiras, Usa Vermelho e Amarelo. Vibra com Iansã.
Ogum Menino - Ogum Mirim: Vem com Ogum Yara e Ogum Caiçara trabalha nos lajeados e barrado de corais. Usa Vermelho e Azul.
Ogum da Lua: vibra com Ogum Malê e Ogum do Oriente trabalha nas vibrações lunares, nos campos abertos do Humaitá. Usa Vermelho e branco.
Ogum Xoroquê: Trabalha com Ogum Megê e Ogum de Ronda vibra muito com Exu, ligado a obaluae também, é o Ogum mais negativo. Usa Preto, Vermelho e Branco.
Ogum dos Rios: Trabalha com Ogum Rompe-Mato e Ogum das Matas usa verde Agua e vermelho apesar do nome trabalha nas Pontes.
Além desses ainda existem outros Oguns: Ogum Naruê (Trabalha na calunguinha), Ogum da Estrada (Trabalha na estrada), Ogum Rompe Folha (Trabalha na Mata) Ogum Bandeira (Trabalha no Humaitá), Ogum Gererê (Ligado a Xangô).




Ogum é São Jorge, no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, comemorado dia 23 de Abril.
Ogum é Santo Antônio, na Bahia e demais regiões nordeste do Brasil, comemorado dia 13 de junho.


CARACTERÍSTICAS


Cor: Azul e Branco ou Branco e Vermelho
Símbolo: Espada, facão e corrente de ferro.
Contas: Contas Azul Forte (podem ter apontamentos Vermelhos ou Verdes)
Ervas: Aroeira, cana de macaco, agrião, carqueja, crista de galo, jabuticaba, jambo amarelo, erva-tostão, losna, limão bravo, tanchagem, sangue-de-dragão, são gonçalinho, vassourinha de igreja, pau roxo, helicônia, jatobá, açoita cavalo, açucena rajada, arnica.
Elemento: Terra (o Ar e a Água são também elementos de Ogum)
Metal: Ferro, aço e manganês.
Dia da Semana: Terça-feira
Chakra: Umbilical
Saudação: Ogunhê
Bebida: Cerveja Branca
Número: 7
Data comemorativa: 23 de abril; 13 de junho.
Pedras: Hematita, magnetita, topázio azul, sodalita.
Essências: Violeta
Comida Ritualísticas: Feijoada e inhame
Arquétipo: Os filhos de Ogum são pessoas fortes, aguerridas e impulsivas, incapazes de perdoar as ofensas de que foram vítimas. Das pessoas que perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Daquelas que, nos momentos difíceis, triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança. Das que possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranquilo dos comportamentos. Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhe prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.

Quizilas: Infidelidade, desonestidade e mentiras.

terça-feira, 6 de julho de 2010