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terça-feira, 17 de junho de 2014

NANÃ

Orixá das chuvas, dos mangues, do pântano, da lama, senhora da morte, e responsável pelos portais de entrada (reencarnação) e saída (desencarne).
Ela cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, deixando-os prontos para reencarnarem.
Nanã é a Divindade que está assentada no pólo negativo (ou absorvedor) da Linha da Evolução, que é a sexta Linha de Umbanda, na qual polariza com Pai Obaluayê.
Obaluaiyê, então, é quem estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto) que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).
Portanto, o campo preferencial de atuação de Nanã é o racional, pois decanta o emocional dos seres, preparando-os para uma nova "vida". É ela quem faz esquecer, é ela quem deixa morrer para renascer.
Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição. É uma figura muito controversa no panteão africano: ora perigosa e vingativa, ora desprovida dos seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido.
Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral, representa a memória transcendental do ser humano e o acervo das reações pré-históricas de nossos antepassados. é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência, por ser a deusa mais velha do panteão dos orixás é respeitada como mãe por todos os outros.
Ela é a chuva, a tempestade, a garoa.
É dada como amante mais velha de Oxalá que ao seduzi-la roubou parte de seus poderes, mas em troca faz dela mãe de Omulu e Oxumarê.
Nanã é conhecida por dois nomes distintos: Nanã Buruquê, a Avó de Oxalá, e Nanã Burucum – Nanã Buruku (iku, "morte") - a Mãe de todos os Exus.


Sincretismo: Santa Ana - (Sant'Ana), comemorado no dia 26 de julho
Características:

Cor: Branco e azul; preto e roxo
Símbolo: Ibiri e os bradjas
Contas: búzios, dois a dois
Ervas: Folha da costa, manacá, folha de mostarda, papoula roxa
Elemento: Águas paradas e lamacentas
Metal: latão
Dia da Semana: Sábado
Chakra: Básico
Saudação: Saluba!
Bebida: Água pura
Número: 13
Data Comemorativa: 26 de julho
Pedras: Ametista
Flores: Brancas e roxas, lilás
Essências: de rosas

arquétipo: São conservadores e presos aos padrões convencionais estabelecidos pelos homens. Passam aos outros a aparência de serem calmos, mudando rapidamente de comportamento, tornando-se guerreiros e agressivos, quando, então, podem ser perigosos, o que assusta as pessoas. Levam seu ponto de vista às últimas conseqüências, tornando-se teimosos. Quando mãe, são apegadas aos filhos e muito protetoras. São ciumentas e possessivas. Exigem atenção e respeito, são pouco alegres e não gostam de muita brincadeira. Os filhos deste orixá são majestosos e seguros nas ações e procuram sempre o caminho da sabedoria e da justiça.

Quizila: Desistência da vida, pedido de morte, reclamações, maldizer da vida

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